sexta-feira, 17 de abril de 2009

Globalização

A globalização não é algo novo. Já ocorreu com as grandes navegações, ou seja, através do comércio de especiarias, ouro, madeira, etc.
A atual globalização veio como uma nova faceta da antiga, ou seja, expandir território, explorar, colonizar, impor cultura, impor ideologia, etc.


Este video apresentado e elaborado pelo professor Licio mostra AS GRANDES NAVEGAÇÕES DO SÉCULO XV

http://www.youtube.com/watch?v=kk879TFBJpU&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=UBFbPoXGDgo&feature=related


O conceito que a globalização e boa, e que vem para nos ajudar , pra mim cai por terra depois de assistir alguns desses vídeos de um lado empresas globais faturando de outro a realidade que poucos conhecem.

http://www.youtube.com/watch?v=hFOT8srccYs&feature=PlayList&p=247032B24C98776F&index=9&playnext=5&playnext_from=PL

É inegável o fato que tivemos aspectos positivos neste período, mas devemos estar atentos para perceber que, no modelo mundial atual, todos os esforços estão voltados para o capital e não para o ser humano.
As mudanças são muito rápidas. As pessoas não conseguem concluir o raciocínio completo das transformaçoes.

Campanhas publicitárias sempre visando lucro e mostrando que tudo e bonito, mais nunca expoem a dura e crua realidade.

(Clipe produzido pelos alunos de 2º ano A 2007 do Educandário Juvêncio Terra - EJT. Vitória da Conquista - Bahia. )
http://www.youtube.com/watch?v=uoFpI9ts9lo&feature=PlayList&p=247032B24C98776F&playnext=1&playnext_from=PL&index=5

Esse documentário pra mim e extraordinário, fala de algumas marcas que usamos e pagamos caro, mais que nem sabemos o quanto tem de trabalho por trás e o quanto os funcionários são mal remunerados. No YouTube tem o documentário completo, quem quiser assistir e so acessar o site e procurar por “The Corporation”

http://www.youtube.com/watch?v=zwL377CYCRc&feature=PlayList&p=9213A605525906E2&playnext=1&playnext_from=PL&index=3

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Logotipo

Globo___Tupi___ Sbt___ Record ___Manchete___ Excelsior__ Band


Logotipo de emissoras que exibiam telenovelas em sua programaçao.



Anos 2000

A chegada do novo século mostrou que a telenovela mudou desde o seu surgimento. Mudou na maneira de se fazer, de se produzir. Virou indústria, que forma profissionais e que precisa dar lucro. A guerra da audiência continua, agora mais do que nunca. Mas a telenovela ainda está calcada no melodrama folhetinesco, pois sua estrutura é a mesma das antigas radio novelas. O maior exemplo disso é O Clone, de Glória Perez, um sucesso arrebatador, um "novelão assumido".

Outros destaques: Laços de Família, de Manoel Carlos; O Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta e Alma Gêmea, de Walcyr Carrasco; Celebridade, de Gilberto Braga; Da Cor do Pecado, de João Emanuel Carneiro; Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva; Belíssima, de Silvio de Abreu; e a nova versão da Record para A Escrava Isaura, escrita por Tiago Santiago.


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Anos 90

A década de 90 foi marcada pela guerra pela audiência. Se o telespectador trocasse de canal por não gostar de uma trama, ajustava-se a obra ao seu gosto. Foi assim com O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, em 1991, e Torre de Babel, de Silvio de Abreu, em 1998.
O SBT, apesar de continuar importanto dramalhões latinos, chegou a investir em alguns títulos com requintada produção, como o remake de Éramos Seis, de Silvio de Abreu e Rúbens Ewald Filho, em 1994.
Uma novela produzida pela Manchete conseguiu abalar a audiência da Globo: Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa, em 1990. A Globo recusara a sinopse e Benedito apresentou-a então à Manchete. A novela foi um sucesso absoluto, e fez com que o autor tivesse seu talento reconhecido. De volta à Globo, Benedito ganhou status e regalias de um autor de horário nobre, e escreveu alguns dos maiores êxitos da década, como Renascer, O Rei do Gado e Terra Nostra.
Aguinaldo Silva firmou-se como autor de sucesso ao escrever tramas regionalistas, como Pedra Sobre Pedra, Fera Ferida, e A Indomada.
Silvio de Abreu foi para o horário nobre e se destacou com Rainha da Sucata e A Próxima Vítima.
Ivani Ribeiro escreveu suas duas melhores novelas na Globo: os remakes de Mulheres de Areia e A Viagem.

Anos 80

Nos anos 80, a Bandeirantes investe em dramaturgia, mas sem grandes resultados. Os maiores destaques são Os Imigrantes, de Benedito Ruy Barbosa, e Ninho da Serpente, de Jorge Andrade.
O SBT importa novelas latinas e chega a produzir alguns títulos, mas todos inferiores em produção e texto.
Com o surgimento da TV Manchete, novas produções aparecem, mas também com pouca repercussão.A Globo continua liderando a audiência. Gilberto Braga escreveu alguns sucessos.
Cassiano Gabus Mendes continua obtendo êxito com suas comédias leves e românticas : Elas por Elas, Ti Ti Ti, etc.
Silvio de Abreu renova o horário das sete com novelas cheia de humor e pastelão: Guerra dos Sexos, Cambalacho e Sassaricando.
Ivani Ribeiro estréia na Globo em 1982 com Final Feliz - todos os seus demais trabalhos seriam remakes ou baseados em antigos sucessos seus, como A Gata Comeu, que repetiu o êxito da novela original, A Barba Azul, da Tupi.
Em 1986, Benedito Ruy Barbosa adapta com êxito o romance Sinhá Moça de Maria Dezonne Pacheco Fernandes. E Walter Negrão se destaca com dois títulos: Direito de Amar e Fera Radical.
Mas é com Roque Santeiro, um dos maiores sucessos da dramaturgia nacional, escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva, que os anos 80 tem seu ápice. A novela, que havia sido vetada pela censura do Regime Militar em 1975, retorna em nova produção e cativa todo o país.
Outros títulos de destaque: Baila Comigo, de Manoel Carlos; Vereda Tropical e Bebê a Bordo, de Carlos Lombardi; Roda de Fogo, de Lauro César Muniz; Top Model, de Wálter Negrão e Antônio Calmon; e Tieta, de Aguinaldo Silva adaptada do romance de Jorge Amado.

Anos 70

A Excelsior, que havia sido a líder em produção de telenovelas nos anos 60, fecha suas portas no início dos 70. A Record nunca conseguiu se equiparar às suas concorrentes no gênero - visto que investia mais em programas musicais, mas entre 1970 e 1971, Lauro César Muniz escreveu para a emissora dois relevantes sucessos: As Pupilas do Senhor Reitor, adaptação do romance de Júlio Diniz, e Os Deuses Estão Mortos.
A Tupi, pioneira na mudança do gênero, torna-se então a principal concorrente para a Globo.
No final dos anos 70, com a falência da Tupi, a Bandeirantes entra no páreo e lança Cara a Cara, de Vicente Sesso, que reunia astros da Tupi e da Globo.
Mas foi nos estúdios da Globo que, a partir dos anos 70, foram produzidos os maiores êxitos da teledramaturgia nacional. Logo depois de Véu de Noiva, Janete Clair escreve Irmãos Coragem, um grande sucesso. Seguiram-se títulos marcantes da autora: Selva de Pedra, Pecado Capital, O Astro, Pai Herói.
Dias Gomes, depois de Verão Vermelho, criou um estilo próprio, bem brasileiro, e lançou o realismo fantástico na TV: Assim na Terra como no Céu, Bandeira Dois, O Bem Amado, O Espigão, Saramandaia.
Bráulio Pedroso, que vinha do sucesso de Beto Rockfeller da Tupi, usa de humor para criticar a burguesia no horário das dez em títulos como O Cafona e O Rebú.
Cassiano Gabus Mendes estréia como novelista na Globo e, com Anjo Mau e Locomotivas, cria um padrão ideal para as novelas das sete.
A partir de 1975, a Globo reserva o horário das seis para adaptações de obras de nossa literatura e lança requintadas produções de época: Senhora, A Moreninha, Escrava Isaura, Maria Maria, A Sucessora, Cabocla.
Gilberto Braga, depois do sucesso de alguns títulos às seis horas - Escrava Isaura, um sucesso de exportação, e Dona Xepa - estréia no horário nobre em grande estilo, em 1978, com Dancin' Days, um sucesso arrebatador.

4º Período

A partir de 1970 a telenovela brasileira não era mais a mesma. Já não havia mais espaço para os dramalhões latinos e todas as emissoras aderiram à nacionalização do gênero. A Globo radicalizou ao demitir Glória Magadan e mudar seus títulos em seus três horários de novelas.
Esse foi o primeiro passo dado pela Globo para tornar-se líder na teledramaturgia brasileira, criando um padrão próprio, aplaudido aqui e lá fora.
Depois da década de 70, as telenovelas mudam com o passar do tempo, mas sem grandes variações de estilo.